SÃO LUÍS – O vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Luiz Fernando Renner, e o coordenador de Ações Estratégicas da entidade, José Henrique Braga Polary, participaram nesta quarta-feira, 8, de uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Programas Estratégicos (Sedepe) para tratar da verticalização da cadeia de alumínio no Maranhão. Estiveram presentes os dirigentes do órgão estadual, José Domingues Neto, Pedro Dantas Rocha Neto e Fraga Araújo.
Na oportunidade, o consultor e especialista João Bayma Araujo, da Bayma Lean Business Consulting, com longos anos de atuação na Alcoa e na cadeia do alumínio, apresentou aos gestores as potencialidades para alguns tipos de derivados de alumínio que poderão ser produzidos no estado, principalmente, para as áreas da construção civil e energia elétrica, e também para o mercado externo, que é muito atrativo.
“Foi uma reunião preliminar para discutir empreendimentos que poderão ser implantados na nova Zona de Processamento de Exportação (ZPE), atualmente em processo de regularização junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com potencial de atração de duas ou três grandes empresas que já atuam no mercado nacional”, disse Luiz Fernando Renner.
O dirigente da FIEMA explicou que a viabilidade dos empreendimentos depende da garantia do consórcio Alumar quanto ao fornecimento do alumínio. “São negociações a serem encabeçadas pelo governo”, disse Renner, complementando que a SEDEPE vem atuando nas tratativas com alguns segmentos industriais que poderão contribuir não só para diversificar a produção no Maranhão, mas, principalmente, para aumentar a geração de emprego e renda com efeitos multiplicadores em vários setores da economia.
“É oportuno destacar que o adensamento da cadeia do alumínio é uma aspiração antiga da FIEMA e de toda a classe empresarial do estado”, pontuou o coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA, José Henrique Braga Polary.
